24 de jul. de 2014

PÉS DILIGENTE E MÃOS LABORIOSAS





"Caminhos pede o pé diligente; ferramentas, a mão laboriosa.”




Bom dia amigos do sagrado coração!
Eu sou andarilha nas areias desertas com um sol escaldante. E, sendo assim acabo construindo o caminho criativo de uma anacoreta artista da lida, da vida bem ou mal vivida. Quando imito a língua dos sábios,  sinto n'alma o sabor dos conhecimentos ancestrais arquetípicos.

As mãos de Jesus operam milagres nos corações que a elas se entregam com segurança. Afastam pesares, curam chagas, adormecem a dor. Levantam-nos para o trabalho e sustentam-nos na tarefa que nos cabe desenvolver. Dissipam a neblina da angústia e acendem nova luz nos horizontes de nossa fé. Multiplicam nossas forças dilatando-as no serviço a que nos afeiçoamos, a favor de nosso próprio bem. Cerram nossos lábios quando a fadiga nos sugere observações imprudentes e constituem infalível apoio para que não venhamos a cair nos despenhadeiros que se alongam nas margens do caminho que devemos trilhar.

São arrimos valiosos que nos garantem de pé e asas luminosas, transportando-nos às visões do Céu...
Procuro cada dia, as mãos do Senhor. Sem elas, não seria possível um passo à frente, na estrada da redenção, a que fomos  conduzidos pela Bondade Celestial. Com a Mestre da Verdade, sabemos que tudo perder no mundo transitório é tudo reencontrar na Vida Eterna.  Recordemos que as mãos de Jesus permanecem nas diretrizes de nossa marcha.  São duas argolas de ouro que o caminheiro deve usar, uma no pé e outra na mão. Essa simbologia tem uma representação bonita de encantamento com a trilha espiritual.

O ouro significa poder, pureza, um céu limpo, tempo bom, significando uma atmosfera mental e emocional imaculada. Também no sentido espiritual, representando o poder de Deus com plena identificação com os valores Divinos e espirituais da vida. Na medida em que der atenção às verdades eternas da vida, experimentará em todos seus caminhos essa sensação benévola de 'pé diligente' e 'mãos laboriosas'. 

O tempo passa, como tudo passa na vida. E só depois, com dizia Freud... Só depois... a ficha vai cair... E vai construir na prática o que o conhecimento proporcionou. Aí então, redescobri o caminho da desconstrução e, sigo sozinha o caminho com os pés escaldados de muitos conhecimentos dos outros.
Grande escaldo solitário!
Bendita dor!

Eu encerro com uma frase do Mestre Satya Sai Baba:

Mãos que servem são mais santas que lábios que oram.” Sai Baba




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